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Oncologia veterinária: quais são os tipos mais frequentes de câncer?

A doença tem chances de cura se for diagnosticado no início. Para isso, as consultas periódicas no veterinário são obrigatórias

Só de ouvir a palavra “câncer”, muitos tutores de animais já se assustam. E não é para menos! Assim como nos seres humanos, o diagnóstico de câncer tem aumentado, tornando a oncologia veterinária uma especialidade importante na vida dos animais de estimação.

Em pesquisa divulgada no evento internacional Onco in Rio em 2016, o câncer é a principal causa da morte de cães e gatos nos países desenvolvidos, e a projeção para o Brasil não é diferente.

Com os animais dominando o lar e o coração de seus donos, lidar com tumores, cirurgias, sessões de quimioterapia, perda de pelo e a dor dos pets é um verdadeiro sofrimento, mas a boa notícia é que os estudos já evoluíram bastante, tornando a prevenção e o tratamento muito mais eficazes.

Entendendo a oncologia veterinária

Basicamente, essa é a área da medicina veterinária que vai ajudar o seu pet a lutar contra o câncer e doenças relacionadas!

Esses profissionais estão sendo cada vez mais demandados pelo mercado devido ao aumento da incidência da doença nos animais de estimação. Já existe até mesmo a Associação Brasileira de Oncologia Veterinária, que busca saber ainda mais sobre esse problema de saúde.

Os oncologistas veterinários estão entre os profissionais que mais incentivam estudos e pesquisas sobre o bem-estar dos animais, além de atuarem na conscientização dos tutores para a prevenção e o risco de câncer e desenvolvendo soluções para os animais que estão sofrendo com a doença.

Quais tipos de câncer podem afetar o meu pet?

O aparecimento da doença é muito comum em animais idosos devido à degeneração natural que eles sofrem. Fatores genéticos e a exposição a agentes externos, como produtos químicos, sol e alimentação também influenciam o surgimento desse problema.

Segundo a literatura da oncologia veterinária, o perfil típico dos animais mais acometidos é: faixa etária de 6 a 12 anos, fêmeas e raças Boxer, Cocker Spaniel, Pastor-alemão, Labrador, Poodle e Rotweiller para os cães e Siamês para os gatos.

O câncer surge quando células de algum tecido se multiplicam desordenadamente, formando um tumor – que nem sempre é um câncer. O tumor passa a afetar o funcionamento do órgão em que está instalado e as células cancerígenas podem ser transportadas para outros órgãos, causando a chamada metástase.

Tanto nos cães quanto nos gatos, os tipos de tumores mais comuns e seus sintomas são:

Câncer de pele

Devido à incidência dos raios solares, o câncer de pele é muito frequente em cães e gatos. Assim como os humanos, os pets de pelagem branca são os mais propícios a desenvolverem esse tipo de doença.

Os sintomas desse câncer são a presença de nódulos, caroços e/ou ínguas, crostas, vermelhidão e feridas na pele do animal. Muitas vezes, são sinais pequenos que não são percebidos pelos tutores, fazendo com que o quadro se agrave. Vômito, diarreia e perda de peso são indícios de que a doença está em sua fase terminal.

Para tratar a doença é realizada a remoção da lesão com uma cirurgia, seguida de sessões que químio e/ou radioterapia. Os pets que receberam o diagnóstico logo no início são os que têm mais chances de cura, enquanto que animais debilitados tendem a morrer durante o processo.

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Câncer de mama

O câncer de mama em cadelas e gatas, principalmente aquelas que não são castradas, é muito comum. Em 70% dos casos de tumor na mama em cadelas, ele é maligno. Em felinos, o percentual é de 90%! Porém, a doença pode surgir também nos machos, embora seja raro.

Quando o problema é diagnosticado, o tratamento recomendado é a retirada da mama. Se o tumor está presente também nos linfonodos, eles também podem ser removidos e o pet precisará passar por sessões quimioterápicas. Mesmo assim, a chance de reincidência é alta – principalmente nas gatas.

O câncer de mama reforça a necessidade de castrar os animais de estimação, preferencialmente desde antes do primeiro cio. Essa atitude praticamente zera a possibilidade de o animal desenvolver tumores malignos no futuro, além de evitar gravidez, comportamentos indesejados e a população de animais abandonados.

Câncer hematopoiéticos

Cânceres como leucemia e linfoma, que atingem as células formadoras de tecido sanguíneo, são classificados como hematopoiéticos. Embora sejam similares, as doenças são diferentes: a primeira afeta medula, enquanto que a outra afeta os gânglios linfáticos e outros órgãos.

A leucemia pode surgir em pets filhotes e jovens, mas também em adultos e idosos. No caso dos gatos, o problema recebe o nome de FELV (Vírus da leucemia felina). Para o linfoma, qualquer animal tem potencial de adquirir a doença.

Os sintomas variam e vão desde nódulos, inflamações e anemia, sintomas quase imperceptíveis, a fadiga, perda de peso e de apetite, vômito e diarreia.

O tratamento é feito com a quimioterapia, além de medicamentos que ajudem a minimizar doenças decorrentes e desconforto como dores no animal. Se o problema for descoberto em sua fase inicial, as chances de cura do peludo aumentam significativamente.

Tumor venéreo transmissível

O tumor venéreo transmissível (TVT) é um tipo de câncer exclusivo dos cães. Ele se desenvolve rapidamente, através do contato com o vírus.

A doença forma feridas aparecem nos genitais e no focinho do animal. Isso ocorre porque cães tendem a cheirar outros cães, que, se estiverem contaminados, transmitem o vírus. Durante o acasalamento a exposição também é comum.

O tratamento mais comum é a quimioterapia, que apresente altas chances de cura se o problema for diagnosticado logo no início. Caso contrário, radioterapia e cirurgias podem ser indicadas para curar o pet.

Em todos os casos de câncer, o diagnóstico e o acompanhamento da área de oncologia veterinária é essencial. Portanto, reforce os cuidados com a saúde do seu animal de estimação, entre em contato com a Vet Quality, seu veterinário sp 24 horas!