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Diabetes em gatos: entenda como lidar

A diabetes é um dos problemas mais comuns em todo o mundo, atingindo milhares de pessoas ao redor do planeta. No entanto, a diabetes em gatos (além dos cachorros) também é uma realidade e infelizmente os felinos não estão imunes a essa doença metabólica tão séria.

Esse tipo de enfermidade pode acometer os bichanos de ambos os sexos e das mais diversas idades e deve ser tratada apropriadamente a fim de evitar danos irreversíveis ao organismo do animal, que pode até mesmo ir a óbito.

Pensando na gravidade da situação, preparamos um artigo para tirar as suas principais dúvidas sobre esse tema. Durante a nossa conversa, mostraremos quais são os principais sintomas e consequências da diabetes em gatos, além de conversarmos sobre o diagnóstico e o tratamento dessa doença. Boa leitura!

O que é a diabetes?

De modo geral, a diabetes é caracterizada por uma redução na produção de insulina (hormônio regulador dos níveis de açúcar no sangue) pelo pâncreas ou pela falta de sensibilidade do organismo a esse hormônio. Ou seja: ou não há fabricação dessa substância ou ele é produzida, mas o corpo não consegue ‘’senti-la’’ da forma adequada.

A diabetes tipo é aquela em que o pâncreas não consegue mais produzir a insulina. Já a tipo 2 é caracterizada pela falta de sensibilidade do corpo ao hormônio. Há ainda outros tipos, menos comuns, mas todos acabam tendo relação com o controle dos níveis de glicose na corrente sanguínea.

Quais são as suas principais causas?

É difícil prever exatamente qual é a causa desse problema em gatos. Embora o aumento dos números de casos entre os felinos pode ter alguma relação com a maior conscientização de tutores e o avanço das técnicas diagnósticas entre os médicos veterinários, algumas das possíveis causas para esse problema incluem:

  • obesidade ou sobrepeso;
  • manejo nutricional inadequado;
  • falta de atividade física;
  • estresse;
  • uso indiscriminado de alguns medicamentos;
  • fatores genéticos e hereditariedade.

Por isso, praticamente todos os gatos podem ser acometidos pela diabetes, independentemente de sua raça, faixa etária ou sexo. Apesar disso, há uma maior predisposição para animais idosos, machos e obesos.

É, portanto, fundamental que os tutores conheçam bem os sintomas e fiquem bem atentos às mudanças comportamentais.

Como podemos identificar a diabetes em gatos?

Já que estamos falando sobre os sinais emitidos pelos felinos quando eles são acometidos pela diabetes, que tal conferirmos quais são os principais sintomas desse problema de saúde? Veja os principais a seguir:

  • desânimo;
  • falta de energia;
  • redução dos hábitos de higiene;
  • pelagem opaca e sem brilho;
  • aumento do volume urinário;
  • aumento também das idas à caixinha de areia;
  • falta de apetite;
  • emagrecimento súbito;
  • desidratação;
  • aumento da sede;
  • vômitos;
  • alteração no odor do hálito, que fica parecido com acetona;
  • dificuldades para se locomover.

Como podemos observar, há uma grande variedade de sintomas atribuídos à diabetes. Isso acontece porque o problema, embora ocorra no pâncreas, age diretamente na secreção e na percepção de hormônios pelo corpo. Como essas substâncias atuam em todo o organismo, a situação logo se torna sistêmica, ou seja, generalizada.

Um bom exemplo disso é a neuropatia periférica, uma desordem de cunho neurológico que é causada diretamente pela diabetes. Ela é caracterizada pela dificuldade em se mover e pular, além de uma fraqueza bastante perceptível e a presença de uma postura diferente da habitual.

Por isso, a intervenção rápida e o diagnóstico precoce é a melhor maneira de evitar que a progressão da doença cause sequelas muitas vezes irreparáveis para a saúde de seu bichano.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da diabetes em gatos começa pela anamnese colhida pelo médico veterinário. Esse passo é de fundamental importância, já que é nele que serão coletadas as principais informações sobre o estilo de vida daquele animal e seus principais sintomas.

Em seguida, é feito um exame físico no qual são observadas algumas questões importantes, como a presença da desidratação, alterações no odor do hálito do animal e desconforto com a palpação em determinadas regiões do corpo.

O médico veterinário também poderá solicitar uma série de exames para confirmar o diagnóstico e excluir outras possíveis causas. Uma doença que apresenta, muitas vezes, sintomas parecidos é a insuficiência renal crônica.

Por conta disso, é necessário a realização de exames de imagem (como o ultrassom), hemogramas completos, perfis bioquímicos e urinálises, além de outras opções ainda mais específicas. Todos esses dados são importantes para definir qual é exatamente o problema do felino.

Quais são os tratamentos mais comuns para esse problema?

Felizmente, há uma série de tratamentos muito eficazes para lidar com a diabetes em gatos. A escolha deles será feita pelo médico veterinário com base no histórico do animal, em seu estado físico e clínico e também nas particularidades de cada caso.

O tratamento para qualquer tipo de diabetes se inicia pela alteração na rotina do felino. Para controlar a doença, que não tem cura, é necessário garantir uma alimentação de qualidade. Para tal, existem diversas opções de rações medicamentosas no mercado, ideais para controlar esse quadro.

Além disso, incentivar a prática de exercícios físicos é outra maneira de manter os níveis de glicose no sangue do gato dentro do considerado normal. Outras opções incluem o uso de medicamentos que visam reduzir esses números, deixando-os saudáveis.

Em alguns casos (na diabetes tipo 1), pode ser necessária a aplicação de insulina em doses que serão determinadas pelo médico veterinário. A aplicação é bem simples e pode ser feita pelo próprio tutor em sua residência após a explicação dos profissionais responsáveis pelo tratamento do gatinho.

Agora que você já conhece as principais características da diabetes em gatos, que tal agendar uma consulta com um médico veterinário para realizar um check-up e verificar se está tudo bem com a saúde de seu pet? A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores maneiras de garantir uma maior expectativa de vida para o seu pet!

Para tirar eventuais dúvidas ou fazer alguma sugestão, não hesite em entrar em contato com a gente! Estamos à disposição para bater um papo com você e elucidar vários pontos sobre a saúde dos animais de estimação. Até a próxima!