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Cão com plaquetas baixas: como resolver esse problema?

Você já ouviu falar sobre as plaquetas baixas em cães? Esse tipo de problema é extremamente comum no dia a dia da clínica veterinária e, apesar de parecer inofensivo, pode trazer muitos problemas para a saúde dos pets.

Essa ocorrência não se trata de uma doença, mas é um indicativo de que há algo errado no organismo do animal. Por isso, uma investigação se torna necessária para descobrir qual enfermidade está desequilibrando o sangue do seu cão.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e descubra informações importantes sobre as plaquetas!

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são células que fazem parte de nosso sangue. Elas são produzidas na medula óssea junto com as células vermelhas e brancas, outras estruturas importantíssimas da composição sanguínea.

A sua principal função é a de formar coágulos para evitar sangramentos. Esse mecanismo é feito por meio de sinais enviados por impulsos nervosos, que fazem com que essas células se aglomerem no local do corte ou do ferimento.

Por que o número de plaquetas reduz?

Há um grande número de causas possíveis para a trombocitopenia (outro nome dado ao número reduzido de plaquetas na corrente sanguínea) em cães. Diversas alterações fisiológicas podem destruir tais células ou dificultar a sua fabricação pelo organismo. As principais são:

  • quimioterapia;
  • radioterapia;
  • algumas medicações;
  • intoxicações;
  • envenenamentos;
  • câncer;
  • vasculite;
  • erliquiose (também chamada de doença do carrapato);
  • doenças autoimunes;
  • verminoses;
  • problemas no baço;
  • pancreatites;
  • doenças infecciosas;
  • patologias virais.

Já deu para perceber que esse tipo de problema pode aparecer por muitas razões, certo? Por isso, um bom médico veterinário e diversos exames complementares são essenciais para definir a origem da trombocitopenia.

Quais são as principais consequências dessa redução?

A principal consequência desse tipo de problema é o risco de sangramentos exagerados. Como vimos anteriormente, as plaquetas são estruturas responsáveis pela coagulação sanguínea em caso de feridas ou machucados, sejam eles externos ou internos.

Por isso, uma baixa contagem de plaquetas pode acarretar em sangramentos muito sérios, mesmo em casos mais brandos, como pequenos traumas. Isso também aumenta, obviamente, o risco de problemas graves em caso de acidentes, como o surgimento de hemorragias internas.

Outra consequência muito comum é a anemia, que acontece por conta da perda excessiva de sangue e a da dificuldade de reposição desse líquido pelo organismo. Por isso, controlar a trombocitopenia é fundamental para a saúde dos animais de estimação.

Quais são os sintomas causados por plaquetas baixas?

Como vimos, há muitas razões para que o organismo pare de produzir plaquetas suficientes para manter o cão em um bom estado de saúde. Por isso, os sintomas podem ser muito inespecíficos e ir além do sangramento (que muitas vezes acontece pelo nariz ou na urina e nas fezes). Eles incluem:

  • letargia;
  • desânimo;
  • febre;
  • fraqueza;
  • dificuldade respiratória
  • perda de apetite;
  • emagrecimento súbito;
  • manchas avermelhadas na pele ou mucosas;
  • pele e mucosas pálidas;
  • feridas que não cicatrizam;
  • desmaios.

Como tratar um cão com plaquetas baixas?

O tratamento para esse tipo de problema depende muito da doença que está causando a queda na contagem de plaquetas no sangue. O primeiro passo é sempre garantir que o animal esteja confortável, oferecendo o suporte necessário para cessar suas dores ou a desidratação, além do controle da anemia (que muitas vezes é feito por meio de transfusões).

Em seguida, o problema original é tratado. O protocolo utilizado será decidido pelo médico veterinário e pode incluir medicações, como os antibióticos e anti-inflamatórios, suplementos alimentares e outros tipos de procedimentos que visam o bem-estar do animal.

Um cão com plaquetas baixas deve ser tratado o quanto antes. Afinal, esse tipo de problema pode ser extremamente prejudicial para a saúde do cãozinho e a rápida intervenção faz com que ele se recupere de modo mais veloz e sem maiores consequências. Por isso, leve-o a uma clínica veterinária com frequência e em caso de sintomas atípicos!