
Vacinar os cães enquanto eles ainda são filhotes ajuda a prevenir uma série de doenças e outros problemas na vida do animal
Quando se adota um pet, principalmente um cãozinho filhote, é necessário adotar uma série de cuidados específicos para garantir que ele possa crescer saudável e feliz.
E nesse sentido, as primeiras vacinas do cachorro são itens obrigatórios que devem ser cumpridos para protegê-lo contra inúmeras doenças que podem acometer o animal durante toda sua vida.
No entanto, muitas pessoas ainda não tem conhecimento sobre quais são as vacinas obrigatórias e nem quais são seus reais benefícios para o pet, e é justamente sobre isso que falaremos no conteúdo de hoje. Acompanhe!
Como funciona a vacinação para os cães
A título de entendimento, as vacinas nada mais são do que o vírus de determinadas doenças inoculados sem sua potência total, que tem como principal objetivo fazer com que o corpo do animal produza os anticorpos necessários para combater o agente infeccioso.
Elas são fundamentais no processo de proteção contra muitas doenças que podem prejudicar a saúde do seu amigo e ajuda a deixar o corpo preparado para que, caso o animal tenha contato com esse agentes, consiga ativar rapidamente suas defesas.
O mais indicado é que elas sejam ministradas em um cão em boas condições de saúde, uma vez que podem provocar reações adversas no animal.
Ainda assim, recomenda-se que antes de ministrar qualquer vacina para cães, um médico veterinário de confiança seja consultado para garantir que não haja maiores problemas.
Quando iniciar a vacinação?
Principalmente no primeiro ano de vida do animal, sua saúde ainda é frágil e ele está se adaptando ao nosso universo. Por isso, eles precisam de cuidados para que o seu sistema imunológico se fortaleça e ele possa crescer de forma saudável.
Assim como nós humanos, a primeira forma que eles adquirem anticorpos é através do leite materno, recomendando-se que eles mamem por volta de 45 dias, que é normalmente quando ocorre o desmame natural.
A partir deste período, o mais indicado é que os tutores façam um acompanhamento com um médico veterinário para que ele possa indicar as primeiras vacinas do cachorro.
Isso porque, quando aplicada nos primeiros meses de vida, as vacinas garantem que o animal possa evitar o desenvolvimento de diversas doenças graves como como cinomose, coronavirose, leptospirose, adenovirose, hepatite, parainfluenza e raiva.
Quais são as primeiras vacinas do pet?

Inicialmente, as primeiras vacinas obrigatórias do cachorro devem ser a V8 e a V6 – também conhecidas como vacinas múltiplas – que são capazes de proteger o animal de uma série de problemas de saúde.
Além disso, também é recomendado que o animal receba as doses de antirrábica (mais conhecida como a vacina contra raiva) ainda filhote.
De acordo com especialistas, deve-se ministrar a primeira dose da vacina múltipla dentro de 6 a 8 semanas de vida do pet, que pode ser a v8 ou a v6 dependendo da indicação do veterinário, que indicará a melhor opção de acordo com as características do seu cão.
A segunda dose, deverá ser dada ao pet por volta de 12 semanas vida, também de acordo com a indicação do médico veterinário.
Já a vacina antirrábica, o recomendado é que ela seja aplicada antes de completar os três meses de vida.
Existem outras vacinas importantes?
Embora as principais vacinas sejam ministradas com o cão ainda filhote, ao longo da vida do animal é necessário aplicar outras vacinas para garantir que suas saúde se mantenha boa durante a vida.
Especialistas recomendando que as doses devem ser reforçadas anualmente para prevenir uma série de problemas de saúde que podem surgir.
Sendo assim reunimos as principais a seguir:
- Vacina contra giárdia;
- Vacina V10: previne contra leptospirose, cinomose, adenovírus tipo 2, parvovirose, coronavírus e outras doenças;
- Vacina contra gripe;
- Vacina contra Lyme;
- Vacina específica para leptospirose.
Possíveis efeitos colaterais para os animais
Após a aplicação das vacinas, alguns animais podem apresentar alguns efeitos colaterais que, apesar de incomuns e indesejados, devem ser monitorados pelos tutores, tais como:
- Febre;
- Perda de apetite;
- Dor ou inchaço na região da aplicação;
- Lentidão;
- Vômito;
- Diarréia;
- Em casos mais graves pode-se observar colapsos, dificuldade em respirar e convulsões.
Assim como nos humanos os sinais leves são comuns e podem ser de certa forma ignorados pelos tutores.
No entanto, para os casos em que os sintomas persistirem, o mais indicado é levar o seu pet à um hospital veterinário 24h. Lá, os profissionais poderão dar o atendimento necessário e orientá-lo sobre os próximos passos.
Vale ressaltar que essas condiçõe são incomuns e, ainda sim são considerados de menor grau quando comparados ao risco que o seu pet corre caso não seja vacinado de acordo com a indicação médica.
Portanto, não deixe de cuidar da saúde do seu aumigo e garanta que ele tenha uma vida sempre saudável e feliz!
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