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Alzheimer em cães

À medida que os cães envelhecem, assim como nós, experimentam mudanças em seu comportamento e saúde. Com o passar dos anos, os nossos queridos amigos de quatro patas tendem a ficar mais tranquilos e podem perder o apetite. No entanto, surge a questão: quando podemos identificar sinais de demência ou doença de Alzheimer em cães?

A demência, uma condição incurável do sistema nervoso, afeta tanto humanos quanto animais de estimação, incluindo cães e gatos. Nos cães, é conhecida como síndrome da disfunção cognitiva canina (SDCC) ou Alzheimer canino.

A doença de Alzheimer está associada a alterações nas estruturas cerebrais, resultando em atrofia devido a depósitos de várias proteínas, como placas de beta amiloides e o pigmento lipofuscina. Embora as razões para esses depósitos ainda não sejam totalmente compreendidas, eles têm um impacto duradouro nas capacidades cognitivas dos cães afetados.

As competências cognitivas incluem atenção, percepção, memória e capacidade de aprendizado. Diferenciar os sinais de demência do envelhecimento natural do cão é crucial. Enquanto é normal que cães idosos durmam mais e comam menos, certos sinais devem ser observados, tais como alterações nos padrões de sono, desorientação, perda de memória e problemas para fazer as necessidades no lugar correto.

Quando se trata de enfrentar a demência em cães, é importante reconhecer os sinais precoces. Alterações na rotina alimentar, com a inclusão de substâncias benéficas como antioxidantes, podem ser úteis. A estimulação mental, através de atividades e brinquedos que desafiem a mente do cão, também pode desempenhar um papel vital na redução do desenvolvimento da doença.

O tratamento, que geralmente inclui medicamentos como selegilina e propentofilina, é mais eficaz quando iniciado precocemente. A prevalência da Alzheimer canina é significativa, com estudos indicando que 30-60% dos cães com mais de sete anos apresentam sintomas de demência. Embora ainda não esteja claro se a doença é hereditária em cães, nos humanos é conhecido o fator genético.

Ao compreender e identificar os sinais precoces, os tutores podem adotar medidas proativas para apoiar seus cães idosos, melhorando sua qualidade de vida e retardando o avanço da demência.