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Sintomas da Raiva: Aprenda a Identificar e Tratar o Seu Pet!

A doença, que pode afetar o seu pet e também a sua própria saúde, é fatal e, portanto, deve ser prevenida com a vacina

A raiva não é apenas um estado emocional. Raiva é o nome de uma doença perigosa para cães e seres humanos e, ao perceber os primeiros sintomas da raiva no seu amigo, é preciso levar a doença a sério e providenciar o tratamento urgentemente.

A doença é considerada uma zoonose, pois é transmitida entre mamíferos, como cães, gatos e morcegos, e humanos. Embora seja um problema em todo o mundo, está praticamente erradicada no Brasil, com apenas 25 casos de raiva humana entre 2010 e 2017, segundo o Ministério da Saúde.  

Como é transmitida muitas vezes pela saliva contida na mordida de um animal doente, a raiva recebeu esse nome, mas também pode ser causada pelo contato com sangue e secreções. Os principais transmissores são animais silvestres, que contaminam os pets de forma acidental.

Trata-se de uma doença viral que pode demorar para se manifestar em cachorros e apresenta algumas fases. Na maioria das vezes, é fatal. Para salvar a vida do seu animal, é preciso saber os sintomas da raiva e as formas de prevenção. Confira nossas dicas de vacinação para pets

Sintomas da raiva canina

Os sintomas aparecem entre 10 dias e 6 semanas após o cão contrair o vírus da raiva, mas variam conforme o tipo da doença. A raiva furiosa é o tipo mais comum.

O sinal mais evidente dessa variação da doença é a mudança repentina de comportamento do peludo. Ele pode apresentar agressividade, tristeza ou cansaço em excesso, que vão variando conforme as fases da doença avançam. Além disso, animais com raiva salivam muito e apresentam paralisia.

Na primeira fase da doença, chamada de prodômica e que tem duração de um a três dias, o pet tende a se esconder em locais escuros, a ficar agitado repentinamente, a latir muito, a ser desobediente e a comer tudo o que vê pela frente.

A fase seguinte dura um dia e é aquela na qual a agressividade se manifesta com mais intensidade. O cão pode atacar seu tutor, outros animais e até mesmo se automutilar, provocando ferimentos. Ele também para de comer e de beber água e saliva muito.

A terceira e última fase da doença é a mais crítica, pois o cachorro começa a sofrer convulsões generalizadas e entra em estado paralítico. Em até 48 horas, ele morrerá.

Na raiva muda, a diferença é que a segunda fase da doença, de maior agitação e agressividade, não ocorre. O cão fica mais calmo e deprimido, não come e não bebe, mas em pouco tempo sofrerá com as convulsões e paralisias.

Já os sintomas da raiva intestinal, que é a mais rara de todas, são bem diferentes. O pet não apresenta uma mudança brusca de comportamento, mas passa a ter vômitos e cólicas frequentes até a morte, que acontece em apenas três dias. 

A prevenção é obrigatória

Não existem tratamentos conhecidos para a raiva e sua consequência é uma só: a morte. A única forma de prevenir essa doença fatal é com a vacinação. Confira as melhores dicas de vacinação para pets!

A vacina antirrábica deve ser administrada pela primeira vez no seu amigo na clínica veterinária quando ele ainda for um filhote, por volta dos 3 meses de vida. Após, os cães precisam ser vacinados anualmente.

No Brasil, todos os anos é feita a campanha de vacinação gratuitas nas cidades. Ela ocorre em agosto, considerado “o mês do cachorro louco”, em vários pontos estratégicos das cidades. É sua responsabilidade como tutor ficar atento à programação!

As vacinas para evitar os sintomas da raiva também podem ser encontradas em qualquer época do ano nas clínicas veterinárias particulares. 

Além disso, é essencial tomar alguns cuidados com o seu pet. Ele não deve ter livre acesso à rua e, sempre que sair, você deve colocar a coleira e a guia para poder controlá-lo. Se o seu pet frequenta creches e parques, confira se os animais que estão no local estão devidamente vacinados. 

A raiva em humanos

A doença também pode ser fatal para os humanos, embora existam tratamentos alternativos e experimentais bem-sucedidos.

O vírus da raiva atinge os seres humanos quando eles são mordidos por animais contaminados, como um cão que está passando pela segunda fase da raiva furiosa.

O principal risco são os cachorros de rua, que nem sempre têm acesso a acompanhamento veterinário, e os que vivem em área rural, que têm contato com os animais silvestres que também transmitem a doença. Por isso, tome cuidado ao brincar ou fazer carinho em animais desconhecidos! Aprenda com qual frequência você deve levar o seu pat ao veterinário!

Se você for mordido por um cão, procure obter informações sobre o animal para saber se há suspeitas de raiva. Em caso positivo, informa às autoridades de controle de animais para que o cachorro seja capturado e isolado.

Além disso, vá imediatamente a um hospital. No local, o ferimento será tratado e serão realizados exames para confirmar a presença do vírus da raiva.

Você também receberá uma série de vacinas preventivas por alguns dias e um tratamento chamado imunoglobulina humana para raiva (HRIG) para evitar o desenvolvimento da doença. O tratamento deve ser seguido à risca.

Uma pessoa com raiva humana que não recebe tratamento adequado raramente sobrevive. A morte é ocasionada por insuficiência respiratória e acontece em apenas sete dias após o aparecimento dos sintomas.

Para proteger a si mesmo, cuidar bem do seu animal de estimação e evitar o sofrimento que essa doença traz, não deixe acompanhar a saúde canina. Assim, você terão muitos momentos felizes – e sem raiva!

Gostou das nossas dicas? Deixe nos comentários e aproveite para marcar um check-up veterinário para o seu pet na nossa Clínica Veterinária!