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Virose em cães: saiba mais sobre esse assunto

Há uma variedade de doenças que podem afetar os cães, mas ninguém quer ver seu amiguinho doente, não é mesmo? Então, é importante conhecer as principais doenças que podem infectá-lo e se certificar de que você está fazendo a prevenção do jeito certo.

Nesse sentido, as viroses em cães são uma das principais ameaças à vida dos nossos pets. Elas são bastante contagiosas e seus vírus costumam ser bem resistentes, sobrevivendo no ambiente por longos períodos.

Então, pensando em ajudar a garantir o bem-estar do seu cãozinho, elaboramos este artigo que o ajudará a entender um pouco mais sobres as principais viroses caninas. Continue lendo e entenda!

Quais são as viroses de cães mais comuns?

Há vários tipos de virose em cães. Como a maioria delas podem ser graves e colocar a vida do nosso pet em risco é muito importante saber identificá-las precocemente, pois isso ajuda bastante nas chances de tratamento.

Quer saber quais são? Então, vamos lá!

Cinomose

O agente causador da cinomose é altamente contagioso e tem natureza viral, podendo afetar cães de todas as raças e idades.

Mesmo assim, é muito mais comum e perigosa para os cães filhotes, já que ainda não estão com seu sistema imune completamente formado.

O tempo entre a exposição ao vírus e a manifestação dos primeiros sintomas é de cerca de 10 dias, que é quando começam a aparecer os primeiros sinais da doença:

·         Perda de apetite.

·         Diarreia e vômitos.

·         Corrimento ocular e nasal.

Em estágios mais avançados, os órgãos e o sistema nervoso do animal podem ser comprometidos, contribuindo para o aparecimento de sintomas como tiques nervosos, convulsões, paralisia e problemas respiratórios. Essa é a fase mais grave da doença e pode levar o animal à morte.

O vírus da cinomose pode ser transmitido de duas formas:

·         Contato com secreções nasais, oculares e orais ou com as fezes de animais contaminados pelo vírus.

·         Contato de animais sadios com seres humanos que carregam o vírus no seu corpo ou nas suas vestimentas.

Parvovirose

O vírus da parvovirose pode afetar todos os cães indistintamente. Contudo, é mais comum entre os filhotes, já que eles ainda não têm seu sistema imune completamente desenvolvido.

Além de ser extremamente contagiosa, a parvovirose apresenta taxas altíssimas de mortalidade. O período de incubação desse vírus é de 4 a 14 dias após o contágio e, depois disso, começam a aparecer os primeiros sintomas:

·         Febre e indisposição.

·         Diarreia com sangue e desidratação.

·         Perda de apetite.

·         Vômitos.

A forma mais comum de transmissão desse vírus é pela exposição de animais sadios às fezes e objetos utilizados por animais doentes, como vasilhas de ração e água, por exemplo.

Entretanto, os seres humanos também podem passar o vírus a animais saudáveis, já que podem carregá-lo no corpo e nas suas roupas.

Coronavirose

O Coronavírus Canino é o causador dessa doença, que, embora considerada menos grave, é muito semelhante à Parvovirose. Os sintomas são praticamente iguais e o diagnóstico correto só é feito a partir de exames em laboratório.

Como o vírus é excretado por meio das fezes, essa se torna a principal forma de contágio da doença. Uma vez instalado no organismo, ele ataca as células do intestino responsáveis por absorver nutrientes e surgem a diarreia e inflamação.

Parainfluenza

O vírus da Parainfluenza é responsável pela transmissão da gripe canina. Após o contato com o vírus, os sintomas costumam aparecer depois de 9 dias e se estendem por aproximadamente duas semanas.

Como o vírus ataca o sistema respiratório, os principais sintomas envolvem tosse seca, febre, perda de apetite e aparecimento de secreções no nariz e nos olhos. Geralmente, não é grave, mas pode implicar problemas mais sérios, como uma pneumonia.

Hepatite Infecciosa Canina

A Hepatite Infecciosa Canina é um vírus que permanece no organismo do cachorro mesmo depois do desaparecimento dos sintomas. Nesses casos, ela pode ainda ser transmitida para outros cães, caso não estejam com a vacinação em dia.

O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais e clínicos. Os sintomas da doença podem ser divididos conforme a evolução da doença:

·         Os sinais mais comuns são o vômito, febre, diarreia, tosse, dores abdominais e edemas.

·         Se o vírus atacar o sistema nervoso, o animal pode ter depressão, convulsões, coma e edema nos olhos, que ficam azuis.

Como a doença afeta o fígado do animal e não há um remédio específico para combater o vírus, o tratamento é feito para controlar os sintomas, até que o estágio agudo passe e o fígado possa se regenerar.

Qual é o tratamento para viroses caninas?

Leve o seu animal ao veterinário para que possam iniciar o tratamento

Por se tratar de enfermidades virais, não existem medicamentos específicos para combater as viroses em cães.

Então, uma vez diagnosticada alguma dessas condições, busca-se controlar os sintomas que estão sendo manifestados pelos animais, até que o próprio organismo seja capaz de eliminar o vírus do corpo.

As chances no sucesso do tratamento dependerá de diversos fatores, por exemplo:

·         Se o diagnóstico foi precoce ou tardio.

·         Estágio de desenvolvimento da doença.

·         Resposta que o animal dá ao tratamento ministrado.

Em todos os casos, como os sintomas costumam ser bem parecidos com os de outras doenças é importante levar o animal ao veterinário assim que eles começarem a se manifestar.

Afinal, o diagnóstico precoce pode aumentar bastante as chances de sucesso no tratamento.

Como fazer a prevenção da virose em cães?

O ideal é levar seu pet para uma clínica veterinária e dar as vacinas necessárias

A melhor forma de proteger nosso cãozinho contra as viroses em cães é por meio da vacinação preventiva. Mas, então, qual a vacina administrada? Ele deve tomar uma para cada tipo de vírus?

Não! A vacina polivalente é capaz de proteger o cão contra uma série de vírus distintos: cinomose, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa e contra 4 tipos de leptospirose.

Ela pode ser aplicada em animais de todas as idades e é recomendável que o início da prevenção seja a partir dos 42 dias de vida do animal.

·         Início da prevenção a partir dos 45 dias de vida do animal.

·         Dar três doses de reforço para os filhotes, em espaços de 21 dias cada.

·         Em cães adultos, recomenda-se que seja feito o reforço com uma dose a cada ano.

Por fim, lembre-se: quanto antes as viroses em cães são diagnosticadas e tratadas, maiores são as chances de o animal sobreviver.

É muito importante fazer o tratamento preventivo com vacinas e conhecer os sintomas dessas doenças. Caso haja alguma suspeita de contaminação, leve o seu cãozinho a uma clínica veterinária o quanto antes, porque agir rápido pode salvar a vida dele!

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